quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Da fênix

Era assim, ela, além dos limites, não sabia onde os encontrar, nem sabia se os mesmos se encaixavam nela. A minha existência é realmente um alerta, não sou normal, nunca fui.
Ando com um sorriso abestado, respiro pelos lugares errados, busco constância pelos lugares indevidos. Sai força sei lá da onde, apenas sei que tenho, coloco pé ante pé e saio por ai cantarolando aos ventos.
Treinei por alguns anos para isso dar certo. Padecer é bom, nos revela e nos modela. Nos faz livres.
Dizem que se morre para virar outra pessoa. Bom, creio eu que já morri algumas vezes. Já presenciei a morte também daqueles que convivo, foram momentos de escolha, morremos para renascermos como a fênix. Gosto da ideia que paira por ela.
Honestamente, já me matei algumas vezes para que no momento em que me encontro, sinta ao menos um leve orgulho de quem me tornei. É tudo muito necessário, é preciso que alguém morra, para florescer alguém novo e melhor.
"Prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".
 Essa frase não é minha, mas como diria Woody Allen, se for plagiar, que seja dos melhores.

Talissa Santana

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